sábado, 27 de fevereiro de 2010

Inspiração?!?!
Hoje uma onda de inspiração me invadiu. Não muito boa mas fazer o que. Sentei na varanda e fiquei olhando o mar marrom e nervoso empurrando ondas no muro do camping. Quando as pessoas moram no litoral, aprendem algumas coisitas necessárias. Mudança de lua, o mar agitado, vento sul, e muita sujeira no quintal pra limpar. Bom, sentada na varanda com aquele vento na cara, percebi que as ávores são todas penteadas na direção do vento. Tortinhas. Imaginei com meu botões, será que se eu ficar aqui muito tempo vou ficar torta também?! Melhor esquecer isso. Reparei no cachorro que corria mais uma vez abestadamente atráz das sombras dos passarinhos no chão. Pensei com meus botões, se eu fosse submetida a vida que ele leva será que eu ficaria doida como ele?! Melhor esquecer também! Olhei pra gata que tava no cio. Se esfregando na pilastra com a bunda pro alto. Pensei com meus botões, como a natureza é maluca, cada coisa que acontece. Depois de pensar isso o cachorro veio todo eufórico pra perto da gata. Cheirou daqui, cheirou da lí. Pensei com meus botões, Será q dá filhote?!Melhor esquecer. Foi aí que olhei no muro, um gato, macho, bonito até. Vinha se aproximando da gata. Foi estranho e engraçado, o cachorro saiu correndo na direção da gata, e espantou o pobre gato, e deitou do lado dela. Acho que eles se amam. Pode até nun dar certo essa mistura, mas algum sentimento tem alí. Quando eu falo que meus bichos são loucos, é porque são loucos. E mais louca que eles sou eu, que perco tempo rindo do que eles fazem. Como disse to inspirada hoje. Não é uma inspiração muito boa mas inspiração é inspiração, tem que aproveitar.
Bárbara Côrtes
Eu e o Pato!


Estou de volta com uma história que deu tanta repercusão que se tornou dígna de um post.
Claro, lógico, evidente que só aconteceria comigo.
Estava eu, no auge dos meus quatro anos de idade. Um gato um cachorro e um pato pra cuidar.
Nessa idade, as responsabilidades para com a família são muito grandes.
Por algum motivo, Billy, um belo pato branco, com apenas um ano de idade, subiu encima do telhado, e eu como uma mãe super protetora fui atráz pra salvar o pobre bichinho.
Quando cheguei lá encima, dei de cara com meu filhote pronto pra se matar. Desesperadamente nun ato sem noção, corri na direção dele sem pensar. O menino se jogou do telhado, e exercendo meu instinto materno, me joguei em seguida.
Felizmente caí encima dele, felizmente pra mim.
No dia seguinte o inesperado aconteceu.
O Billy tinha botado um ovo.
Coisas absurdas passaram pela cabeça de quem presenciou o acontecido. Mas sempre tem aquele infeliz que faz um comentário besta.
Eu assustada sem saber o que tinha acontecido, ouvi alguém dizer:
_Quando a Bárbara caiu, aproveitou pra abusar do pobre pato.
Todos riram, mas nem entendi o sentido de abusar daquela frase. Continuei a vida normalmente, e acabei comendo o ovo do Billy.
Uns tempos depois Billy fugiu atráz de um bando de maritacas. Dessa vez não pude ir junto a altura era maior.
Encerro esse momento nostalgia sem saber o porque de tanta repercusão, sem saber o que chamou tanta atenção nessa história . Eu era apenas uma criança ingênua e super protetora.
Apenas isso e nada mais.
Bárbara Côrtes